Excrescências

São Paulo, 1º de maio de 2007 (terça-feira) – aproximadamente 21:30

Penso que, mais cedo ou mais tarde, invariavelmente, as pessoas vão descobrindo a vida. Isso pode parecer óbvio, em primeira instância, porém, sinto-me na obrigação de contrariar essa teoria. Digo isso porque acredito existirem, de fato, alguns gêneros de acéfalos que insistem em bater a inexistente cabeça no concreto ou em outras substâncias duras que o valham.

Enfim, não estou aqui para ficar exaltando os que vivem e criticando os que preferem morrer, mas para relatar algumas das excrescências deste que “humildemente” vos escreve. É como uma espécie de “memorário” em que a posteridade se baseie para nada, se quiser. Ou para outras excrescências mais.

A questão é muito simples: qual o sentido da vida? Ora, ora, ora, qualquer um sabe responder a essa pergunta! Afinal de contas, para que estou eu aqui, a dedilhar um teclado brasileiro, configuração ABNT2? Certamente, não é para explicar isso. Você que descubra.

Mas… Chega de rodeios. Desde que aportei aqui, nesta dita “locomotiva do País”, continuo não tendo nada a reclamar da vida. Como diria um amigo, a cada dia, vivo num “mundo melhor” – e não confunda isso com as desgraças apocalípticas das catástrofes naturais, da fome ou da guerra. Aqui, trata-se de uma questão de vista de ponto. E assim vou escolhendo as minhas referências.

Hoje, por exemplo, fui dar um passeio no parque. Ele estava lá, gratuito e sereno, e fui encontrar uma senhorita muito bacana, com quem conversei a tarde inteira. Isso, sem contar a companhia de outros amigos, gratuitos e cativos, e a cerveja de depois.

Sim, estou satisfeito. Não por que “sou Élmer, o milionário, possuo uma mansão e um iate” (essa frase, tirei de um desenho do Pernalonga). Mas porque assim escolhi. E vos convido a fazer o mesmo.

01/05/2007 – 22:06

Marcos Arthur Escrito por:

Inquieto. Curioso. Companheiro da Marina e pai do Otto. Ultramaratonista. Facilitador de aprendizagem. Sócio-fundador na 42formas. Escritor amador. Eterno aprendiz.

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