Revirar o baú e encontrar lembranças é algo que costumo fazer com alguma frequência. Às vezes, isso me faz nostálgico; às vezes, apenas traz uma saudade agradável dos tempos de outrora. Mas todas as lembranças que trago certamente revelam um pouco do que já vi, senti e vivi; ou simplesmente do que pensei. Por isso, publico aqui o primeiro texto de uma série que deverá se repetir de tempos em tempos.
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… Ente…
Parva mente
mente
desmente
criminosamente
sob o árido Condão
de espíritos aflitos
a relegar seus Dotes
a trotes
aos seres
que habitam
o Olvido
Seca mente
sente
ressente
displicentemente
ao mórbido Som
de címbalos envelhecidos
entregando seus Motes
em lotes
aos vates
que sondam
o Ruído
Inquieta mente
crente
descrente…
Em látego
a Carne
em trôpego
o Vão
senão
em Sombra
desperto
a Veste
agreste
Eflúvio celeste
dos dias
que infinitam…
(Publicado originalmente à 0h20 de 13/10/2005, em http://sorve.blogspot.com.)
Fanstásticas palavras. Agora é manter firme a sequencia de postagens. Valeu marquinhos;)
Seu texto é sensacional, mas isso não me surpreende.
Gostei da carinha do seu blog, tenho uma foto parecida com essa: http://twitpic.com/3m6ex8
Continue escrevendo!
Muito bom, prezado! Abs Leo
Fala Marcos!
Vi o seu poema e não pude deixar de elogiar o belo texto. Compartilho do mesmo hobby (tb escrevo poemas), e lhe envio para apreciação o blog onde os disponibilizo: http://ragomes.zip.net/
Abraços,
Renato
Oi, querido… Não havia visitado esse canto da sua alma até hoje. Hehehehe.
Gostei muito do poema, de verdade. Você deveria escrever mais nesse estilo. Quando as pessoas me perguntam o que eu acho sobre “escrever”, digo que escrever não é dom nem inspiração (apesar de isso ajudar um pouco). Escrever é, basicamente, disciplina e prática. O único gênero literário no qual isso não se aplica é o gênero poético. Poesia sim é dom. Então, como sabemos muito bem, o dom deve ser compartilhado.
Escreva mais e escreva sempre. Beijos da sua amiga aqui!