Minhas vísceras falam
murmuram gritam
expelem o fel que desce às gargantas
e arrancam pedaços
e colam e latejam
ejaculam partes de mim
vis
Minhas vísceras tremem e tomam
e expelem pedaços ferruginosos
de vísceras de nádegas de pés de mãos entrelaçados
e dobram como os sinos a sina
de coma de acne
de pústulas póstumas decadentes
avesso perverso
de portas de tortas
vertendo suor de rios
jatos
vadios
baldios
ceras
vômitos
Minhas vísceras falam
e cantam e blasfemam
debulham esfolam
contorcem e tropeçam
espalham a peste a veste
vis
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